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domingo, 28 de setembro de 2008

Saudades...ai, saudades!

Saudades é uma coisa muito louca. Daquelas que dóem à beça mas ainda assim é tão bom sentir... quer dizer que alguma coisa muito boa aconteceu, ou alguma pessoa muito querida existe. E deixa um rastro em nossas vidas que é impossível de apagar, porque ganhou um lugar tão cativo que se transformou em saudades.

Tem tanta coisa boa de se sentir saudades... de algumas pessoas queridas, de um tempo bom que não volta nuca mais, de um cheiro que já não se sente mais, de um som que não se escuta há tanto tempo, de uma comida que dava água na boca só de pensar (e ainda dá!), de um objeto, de um programa de TV, de uma certa luz, saudades de tudo que eu ainda não vi.

Eu sempre sinto saudades de alguma coisa, o que é muito bom. Só confirma que sempre tenho alguma coisa boa para me recordar e - melhor ainda - que sempre estou vivendo algo maravilhoso, que no futuro vai me trazer saudades. Eu sempre mato alguma saudades, o que também é bom, porque me convenço de que ainda tenho uma boa memória (haja peixe!) e de que nunca é tarde para reencontrar ou reviver alguma coisa boa.

A saudade devia ser transformada em patrimônio da humanidade. E ser ensinado nas escolas e na cultura popular. Devia ter o feriado do Dia da Saudade, para a gente passar o dia se lembrando das pessoas, das histórias, dos lugares, do tempo em que..., dos cheiros, das cores, dossons, da nossa vida. E mate a saudades. Para que a gente nunca sinta saudade de sentir saudades.

Ai, que saudade boa!

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